Francesco Marchetti Selvaggiani
Francesco Marchetti Selvaggiani | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Deão do Sagrado Colégio dos Cardeais Vigário-geral de Roma | |
Título | Cardeal-bispo de Ostia e Frascati |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Nomeação | 21 de junho de 1948 |
Predecessor | Dom Gennaro Cardeal Granito Pignatelli di Belmonte |
Sucessor | Dom Eugène-Gabriel-Gervais-Laurent Cardeal Tisserant |
Mandato | 1948 - 1951 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 4 de abril de 1896 por Dom Francesco di Paola Cassetta |
Nomeação episcopal | 16 de fevereiro de 1918 |
Ordenação episcopal | 14 de abril de 1918 por Dom Pietro Cardeal Gasparri |
Nomeado arcebispo | 16 de fevereiro de 1918 |
Cardinalato | |
Criação | 30 de junho de 1930 por Papa Pio XI |
Ordem | Cardeal-presbítero (1930-1936) Cardeal-bispo (1936-1951) |
Título | Santa Maria Nova (1930-1936) Frascati (1936-1951) Óstia (1948-1951) |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Roma 1 de outubro de 1871 |
Morte | Roma 13 de janeiro de 1951 (79 anos) |
Nacionalidade | italiano |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
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Francesco Marchetti Selvaggiani (Roma, 1 de outubro de 1871 — 13 de janeiro de 1951) foi um cardeal e diplomata italiano, Decano do Colégio dos Cardeais.
Biografia
Estudou filosofia e teologia no Almo Collegio Capranica[1], em Roma. Foi colega de classe de Eugenio Pacelli na Pontifícia Universidade Gregoriana.[1]
Foi ordenado padre em 4 de abril de 1896, por Francesco di Paola Cassetta. Foi o representante confidencial da Santa Sé, em Berna, Suíça, entre 1915 e 1918, para a assistência aos feridos e os prisioneiros de guerra durante a Primeira Guerra Mundial. Engajou-se em conversas com Bernardo, o príncipe von Bülow, ex-chanceler imperial alemão, em Lucerna, em novembro de 1915, a fim de elaborar propostas de paz que o papa pudesse apresentar à Tríplice Entente. Em 1917, foi feito protonotário apostólico.[1]
Em 1918, foi nomeado internúncio apostólico para a Venezuela, sendo consagrado arcebispo-titular de Seleucia in Isauria em 14 de abril pelo cardeal Pietro Gasparri. Em 1920, é enviado como núncio para a Áustria. Em 1929, foi o enviado papal para a cerimônia de coroação do imperador etíope Haile Selassie[1].
Em 30 de junho de 1930 foi criado cardeal pelo Papa Pio XI com o título de Santa Maria Nova, recebendo o barrete cardinalício em 3 de julho. Em 1931, é nomeado Cardeal Vigário de Roma e arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão. Em 1936, é elevado a ordem de cardeal-bispo de Frascati. Participou do Conclave de 1939, que elegeu o Papa Pio XII. Em 1948, assume a Sé Suburbicária de Óstia e torna-se Deão do Sacro Colégio dos Cardeais.[1]
Faleceu vítima de uma trombose cerebral, em Roma, em 13 de janeiro de 1951, estando sepultado no cemitério Campo di Verano.[1]
Referências
Ligações externas
- «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em inglês)
- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
Precedido por Louis-Henri-Joseph Luçon | Cardeal-padre de Santa Maria Nova 1930 — 1936 | Sucedido por Enrico Sibilia |
Precedido por: Basilio Pompilj | Arcipreste da Arquibasílica de São João de Latrão 1931 — 1951 | Sucedido por: Benedetto Aloisi Masella |
Cardeal Vigário de Roma 1931 — 1951 | Sucedido por: Clemente Micara | |
Precedido por Michele Lega | Cardeal-bispo de Frascati 1936 — 1951 | Sucedido por Federico Tedeschini |
Precedido por: Gennaro Granito Pignatelli di Belmonte | Cardeal-bispo de Óstia | Sucedido por: Eugène Tisserant |
Deão do Sacro Colégio dos Cardeais 1948 — 1951
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