Carlos Augusto Ferreira

Carlos Augusto Ferreira
Carlos Augusto Ferreira
Nascimento 1844
Porto Alegre
Morte 1913 (68–69 anos)
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista, escritor, poeta
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Carlos Augusto Ferreira (Porto Alegre, 1844 — Rio de Janeiro, 1913) foi um escritor, poeta e jornalista brasileiro.

Biografia

Foi poeta membro da Sociedade Partenon Literário e aprendiz de ourives, saudou em verso a D. Pedro II[1], no Theatro São Pedro, quando o imperador veio a Porto Alegre, em 1865, após a rendição de Uruguaiana.[2]

Admirado com o talento do jovem, D. Pedro II quis conhecê-lo pessoalmente e lhe propôs uma viagem de estudos no Rio de Janeiro, custeada pela Corte. Ferreira aceitou prontamente o convite, desistindo de seu noivado com Amália Figueiroa. Tendo recebido do imperador uma bolsa, matriculando-se na Faculdade de Direito de São Paulo, Ferreira porém, pouco antes de se formar, em 1870, declarou-se republicano e abandonou os estudos.[2] Dedicou-se ao jornalismo, trabalhando no Correio Paulistano, onde publicou crônicas semanais.[1]

Mudou-se para Campinas, onde fundou, com Querino dos Santos, a Gazeta de Campinas e depois o Colégio Benjamin Constant.[2][1]

Obras

Como poeta publicou:[2][1]

  • Cânticos Juvenis, 1867
  • Rosas loucas, 1868
  • Alcíones, 1870
  • Redivivas, 1881
  • Plumas ao vento, 1908

Também escreveu comédias e dramas para o teatro:[2]

  • Lúcia, 1868
  • Madalena, 1868
  • Mártires do coração, 1869
  • A calúnia, 1871
  • Os pequenos e os grandes, 1872
  • O marido da doida, 1874
  • A esposa, 1880

Referências

  1. a b c d PORTO-ALEGRE, Achylles. Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.
  2. a b c d e SPALDING, Walter. Itinerário da literatura Sul-rio-grandense, in Enciclopédia Rio-Grandense. Porto Alegre, 1956.