Nataniel Aguirre

Nataniel Aguirre
Nataniel Aguirre
Nascimento 10 de outubro de 1843
Cochabamba
Morte 11 de setembro de 1888 (44 anos)
Montevidéu
Sepultamento Cochabamba Cemetery
Cidadania Bolívia
Progenitores
  • Miguel María de Aguirre
Filho(a)(s) José Aguirre de Achá
Ocupação diplomata, escritor, político, advogado
Obras destacadas Juan de la Rosa
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Nataniel Aguirre (Cochabamba, 10 de outubro de 1843 — Montevidéu, 11 de setembro de 1888) foi um proeminente advogado, diplomata, político, escritor e historiador bolivariano. O polígrafo espanhol Marcelino Menéndez Pelayo considera seu romance, Juan de la Rosa, o melhor do século XIX da América Latina.

Primeiros anos de vida

Nascido na fazenda Huayllani, no departamento de Cochabamba, o quarto de cinco filhos, seu pai era o financista e político boliviano Miguel María de Aguirre e sua mãe María Manuela González de Prada, que morreu quando ele tinha apenas três anos de idade. Ele terminou o ensino médio em Sucre em 1857 e pouco tempo depois conheceu Margarita de Achá, filha do presidente José María de Achá. Aguirre adorou-a e dedicou-lhe um poema cordial, e então casou-se com ela no dia 30 de março de 1864, após formar-se na faculdade de direito. O casamento deles gerou nove filhos, dos quais um deles, José, também se tornou escritor e político.

Estudos e política

Aguirre estudou direito na Universidad Mayor de San Simón e já praticava jornalismo enquanto estudante; em 1862, ele fundou o El Independiente, em que escrevia para uma coluna. No mesmo ano em que se casou e recebeu seu diploma de direito, foi nomeado secretário da delegação boliviana em Lima. A família González Prada, parentes de Aguirre pelo lado de sua mãe, introduziu-o aos círculos intelectuais e políticos do Peru. Também em 1864, ele escreveu uma peça chamada Visionarios y mártires, sobre dois personagens - os peruanos patriotas Manuel Ubalde e Gabriel Aguilar - que em 1805 conceberam em Cuzco a ideia de independência da terra natal.

Trabalhos

  • Visionarios y mártires (1864), peça, sobre os patriotas peruanos Manuel Ubalde e Gabriel Aguilar
  • Represalia de un héroe (1868), peça, sobre o patriota Nicolás Bravo, baseado em um evento que ocorreu em Oaxaca em 1812, no movimento de independência no México.
  • El general Francisco Burdett O'Connor (1874), sobre um irlandês que chegou com os exércitos de Sucre e permaneceu na Bolívia; Imprenta de la Unión Americana, La Paz (não finalizada)
  • Unitarismo y federalismo (1877), Imprenta del Siglo, Cochabamba
  • Bolivia en la Guerra del Pacífico (1882–83), Imprenta do El Heraldo, Cochabamba (não finalizada)
  • El Libertador: comprendio histórico de la vida de Simón Bolívar (1883), Imprenta de El Heraldo, Cochabamba (não finalizada)
  • La bellísima Floriana (1886),[1] romance
  • Don Ego, conto
  • Cochabamba. Memorias del último soldado de la independencia, romance, publicado em 1884 periodicamente pelo jornal El Heraldo sob o pseudônimo Juan de la Rosa, o qual a imprensa imprimiu a primeira edição em livro no ano seguinte.
  • Juan de la Rosa. Memorias del último soldado de la independencia, segunda edição do romance feita pela loja de livros Vda. de C. Bouret, México/Paris, 1909, já com a autoria de Aguirre.

[2]

Referências

  1. Gustavo V. García. Nataniel Aguirre no es el autor de ‘Juan de la Rosa’, article originally published in La Razón, 19.09.2010 and reproduced by Ecdotica, 26.10.2010; acceso 02.01.2013
  2. Hyalmar Blixen. Nataniel Aguirre: entre el romanticismo y el realismo, originally published in the newspaper Lea, Montevideo, 15.10.1988 and reproduced on the website Letras Uruguay; acceso 01.01.2013
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