Melinaea ludovica
Melinaea ludovica | |||||||||||||||||||||
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M. ludovica, vista superior. Exemplar de Santarém, Pará. | |||||||||||||||||||||
M. ludovica, vista inferior. Exemplar de Santarém, Pará. | |||||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Melinaea ludovica (Cramer, 1780)[1] | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Papilio egina Cramer, 1777 Papilio ludovica Cramer, 1780 Melinaea paraiya Reakirt, 1866[1] |
Melinaea ludovica é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae, subfamília Danainae[1] e tribo Ithomiini[2], nativa do Brasil (estados do Amazonas[3], Pará, Alagoas[4], Bahia[5], Espírito Santo[6], Rio de Janeiro[1], São Paulo[7], até Santa Catarina)[1], Colômbia[8], Venezuela[9], Guianas, Equador e Peru. Foi classificada por Pieter Cramer, com a denominação de Papilio ludovica, em 1780.[1]
Descrição
Indivíduos desta espécie possuem as asas moderadamente longas e estreitas e são de coloração predominante laranja, vistos por cima, com padrões de coloração em branco, amarelo e negro.[9] Este padrão é comum a diversas espécies de Lepidoptera americanos dos trópicos, que compartilham um mecanismo mimético comum nestas cores.[10] Vistos por baixo, apresentam padrão similar; com pontuações em branco, visíveis, na face inferior das asas, próximas à margem.
- A borboleta acima, à direita (em vista superior), é uma ilustração de M. ludovica, contida no livro De uitlandsche kapellen: voorkomende in de drie waereld-deelen Asia, Africa en America = Papillons exotiques des trois parties du monde, l'Asie, l'Afrique et l'Amérique, de Pieter Cramer e Caspar Stoll (Plate CXCI, 1779).
Hábitos
Esta espécie é encontrada voando em clareiras de florestas primárias e secundárias, além de margens de trilhas e estradas.[carece de fontes?] Se alimentam de substâncias retiradas de flores.[6]
Planta-alimento
As lagartas de Melinaea ludovica podem ser encontradas em Solanaceae dos gêneros Juanulloa e Markea.[2]
Subespécies
M. ludovica possui três subespécies:[1]
- Melinaea ludovica ludovica - Descrita por Cramer em 1780, de espécime proveniente do Suriname.
- Melinaea ludovica paraiya - Descrita por Reakirt em 1866, de espécime proveniente do Brasil.
- Melinaea ludovica manuelito - Descrita por Tessmann em 1928, de espécime proveniente do Peru.
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Savela, Markku. «Melinaea ludovica» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017
- ↑ a b c Mcclure, Melanie; Elias, Marianne (maio de 2016). «Ecology, life history, and genetic differentiation in Neotropical Melinaea (Nymphalidae: Ithomiini) butterflies from north-eastern Peru» (em inglês). Zoological Journal of the Linnean Society (ResearchGate). 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017.
All taxa used Juanulloa as a host plant (Solanaceae), except Melinaea ‘marsaeus’ mothone, which occurs at higher elevations and used Trianaea (Solanaceae).
A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda) - ↑ Casagrande, Mirna M.; Mielke, Olaf H. H.; Carneiro, Eduardo; Rafael, José A.; Hutchings, Roger W. (2012). «Hesperioidea e Papilionoidea (Lepidoptera) coligidos em expedição aos Rios Nhamundá e Abacaxis, Amazonas, Brasil: novos subsídios para o conhecimento da biodiversidade da Amazônia Brasileira» (PDF). Revista Brasileira de Entomologia (Scielo). 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017 A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda) - ↑ Freitas, André Victor Lucci (2003). «Borboletas da Mata de Coimbra, Usina Serra Grande, Alagoas» (PDF). CEPAN. 11 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 10 de janeiro de 2017
- ↑ Zacca, Thamara; Bravo, Freddy;Araújo, Maíra X. (2011). «Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) from Serra da Jibóia, Bahia State, Brazil» (em inglês). EntomoBrasilis 4 (3). 141 páginas. Consultado em 10 de janeiro de 2017. Arquivado do [file:///C:/Users/User/Downloads/134-1513-2-PB.pdf original] Verifique valor
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(ajuda) (PDF) em 12 de agosto de 2013 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda) - ↑ a b Koschnitzke, Cristiana; Rodarte, Ana Tereza de Araújo; Gama, Rita de Cássia Ribeiro; Tâmega, Frederico Tapajós de Souza (setembro de 2009). «Flores ornitófilas odoríferas: duas espécies de Palicourea (Rubiaceae) na Estação Biológica de Santa Lúcia, ES, Brasil». Hoehnea vol.36 no.3 (Scielo). 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017 A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda) - ↑ Francini, Ronaldo Bastos; Duarte, Marcelo; Mielke, Olaf Hermann Hendrik; Caldas, Astrid; Freitas, André Victor Lucci (2011). «Butterflies (Lepidoptera, Papilionoidea and Hesperioidea) of the "Baixada Santista" region, coastal São Paulo, southeastern Brazil» (em inglês). Revista Brasileira de Entomologia vol.55 no.1 (Scielo). 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017 A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautores=
(ajuda) - ↑ Pinzón-C., Jaime. «Mariposas del Bajo Río Caquetá y Apaporis (Amazonia Colombiana): Nymphalidae: Heliconiinae, Ithomiinae» (PDF) (em espanhol). Field Guides - The Field Museum. 7 páginas. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ a b Alexey, Yakovlev (8 de janeiro de 2011). «Melinaea ludovica (Nymphalidae: Danainae: Ithomiini)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017.
Venezuela, near Caura river
- ↑ «Butterfly mimicry rings – a case of natural selection?» (em inglês). Non-darwinian views on evolution. 7 de maio de 2013. 1 páginas. Consultado em 9 de janeiro de 2017
Ligações externas
- Melinaea ludovica - (Butterflies of America).
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