Idindagã
Idindagã | |
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Rei de Isim Rei da Suméria e Acádia | |
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Reinado | fl. 1 910 a.C. - 1 890 a.C. |
Antecessor(a) | Su-ilisu |
Sucessor(a) | Ismedagã |
Descendência | Matum-Niatum |
Pai | Su-ilisu |
Idindagã (em sumério: 𒀭𒄿𒁲𒀭𒁕𒃶; romaniz.: di-din dda-gan; lit. Iddin-Dagān; fl. 1 910 a.C. - 1 890 a.C.) foi o terceiro governante da dinastia de Isim. Ele reinou por 21 anos (de acordo com sua lista de nomes de anos existente) [1] Idindagã foi precedido por seu pai Su-ilisu e foi sucedido por seu filho Ismedagã. [2]
Biografia
Entre os títulos de Idindagã se incluíam: “Rei Poderoso” - “Rei de Isim” - “Rei de Ur” - “Rei da Terra da Suméria e da Acádia.” O nome do seu primeiro ano de reinado foi registrado em um recibo de farinha e diz: “Ano Idindagã (era) rei e (sua) filha Matum-Niatum (“ a terra que nos pertence ”) foi tomada em casamento pelo rei de Ansã.” [3] Ela se casou com Imazu (filho de Quindatu) e o noivo era possivelmente o rei da região de Simasqui (Shimashki), mas foi descrito como o rei de Ansã em uma inscrição de selo. Quindatu fora expulso da cidade-estado de Ur por Isbi-Erra (o fundador da dinastia de Isim). [4]
Existe apenas um texto monumental contemporâneo ao seu reinado contendo seu nome. É um fragmento de uma estátua de pedra com uma inscrição votiva que invoca a deusa Ninsuna e o deus Damu para amaldiçoar aqueles que fomentarem más intenções contra Idindagã. [5] Outras duas cópias em tabletes de argila escritas posteriormente ao seu reinado registram a construção de um objeto não especificado criado para o deus Nana foram encontrados pelo arqueólogo britânico Leonard Woolley em uma escola de escribas na cidade-estado de Ur. [6] Em outro tablete de argila encontrado no Enunmaḫ (é.dub.lá.maḫ o templo de Nana em Ur), datada do 14º ano do reinado de Gungunum de Larsa (fl. 11 868 a.C. - 1 841 a.C.), após este ter conquistado Ur, que trazia a impressão do selo de um servo da época de Idindagã, ou seja um selo que estava em uso por pelo menos 35 anos. [7]
Um outro tablete de argila da época do reinado de Enlil-Bani o 10º rei da dinastia de Isim, comentava a transferência de Isim para Nipur de duas estátuas que foram criadas na época de Idindagã, esta inscrição provavelmente fornece o texto que estaria gravado originalmente nas estátuas 170 anos antes. [8]
Além desses dados existiu uma correspondência entre 'Idindagã com seu general Sinilate (Sin-illat) sobre o estado de suas tropas, após uma emboscada pelos feita pelos amoritas de Martu próximo a Caculatum (Kakkulātum)[9] [10]
Precedido por Su-ilisu | ![]() fl. 1 910 a.C. - 1 890 a.C. | Sucedido por Ismedagã |
Referências
- ↑ «Year-Names of Iddin-Dagān». Cuneiform Digital Library Initiative (University of Oxford). (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2020
- ↑ Friberg, Jöran (2007). A Remarkable Collection of Babylonian Mathematical Texts:. Manuscripts in the Schøyen Collection (em inglês). [S.l.]: Springer Science & Business Media, p. 231. ISBN 978-0-387-48977-3
- ↑ Owen, David I. «Incomplete Year Formulae of Iddin-Dagān Again». Journal of Cuneiform Studies (em inglês). 24 (1/2). 17 páginas. ISSN 0022-0256
- ↑ Potts, Daniel T. (1999). The Archaeology of Elam:. Formation and Transformation of an Ancient Iranian State (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press, p. 149. ISBN 978-0-521-56496-0
- ↑ Haldar, Alfred (1977). «A Votive Inscription from the reign of Iddin-Dagan». Medelhavsmuseet (em inglês) (12): 3-6. ISBN 9171923772
- ↑ Frayne, Douglas (1990). Old Babylonian Period. (2003-1595 BC) : Early Periods, Volume 4 (RIM The Royal Inscriptions of Mesopotamia) (em inglês). [S.l.]: University of Toronto Press, p. 23. ISBN 978-0-8020-5873-7
- ↑ Frayne (1990). Old Babylonian Period. [S.l.]: p. 25
- ↑ Frayne (1990). Old Babylonian Period. [S.l.]: p. 24
- ↑ Charpin, Dominique; Edzard, Dietz Otto; Stol, Marten (2004). Mesopotamien :. Volume 4, Die altbabylonische Zeit (em francês). [S.l.]: Academic Press Fribourg Vandenhoeck et Ruprecht, p. 62. ISBN 978-3-525-53063-4
- ↑ «Letter from Sîn-illat to Iddin-Dagan about confronting the Martu». The Electronic Text Corpus of Sumerian Literature (University of Oxford). Consultado em 28 de fevereiro de 2020
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